domingo, 7 de novembro de 2010

Convite para lançamento de livro "A solidão como virtude moral em Nietzsche"

Caros amigos e amigas,
Tenho a grande alegria e honra de convidá-lo para o lançamento do meu livro A SOLIDÃO COMO VIRTUDE MORAL no dia 24 de novembro, às 19h30min nas Livrarias Curitiba, do Shopping Estação.
Vamos fazer um bate-papo com a Maria Rafart (apresentadora do 91 minutos, da 91 Rock) e o Marden Machado (jornalista e comentarista de cinema).
Ficarei muito feliz com a sua participação.
JELSON OLIVEIRA
Sinopse
Poucos filósofos cultivaram tanto a solidão e dela retiraram tão fecundas implicações biográficas e teóricas como o alemão Friedrich Nietzsche. Crítico da cultura moderna e arauto dos “espíritos livres”, Nietzsche foi sobretudo um andarilho, um filósofo da suspeita, um decifrador e, ao mesmo tempo, um anunciador de enigmas. Talvez por isso, sua filosofia ainda soe oracular e desperte muitas suspeitas. O filósofo do martelo, entretanto, exige uma leitura atenta, próxima de uma arte da ourivesaria. Sua leitura apressada – ele mesmo havia advertido – pode dar margem a muitos mal-entendidos. Pelos próprios títulos, suas obras aparecem como provocativas e evocam essa exigência de um “bom leitor” (que é, antes de tudo, um leitor lento, cuidadoso, solitário): O nascimento da tragédia, Humano demasiado humano, Aurora, A Gaia Ciência, Assim falou Zaratustra, Além de bem e mal, Para a genealogia da moral, Crepúsculo dos Ídolos, entre outras. A leitura atenta dessas obras certamente possibilitará ver, por trás da imagem do filósofo destruidor, também o criador e o artista, aquele que remove escombros para elevar novas edificações. Em seu texto, ao mesmo tempo orgulhoso e feliz, Nietzsche revela um diagnóstico contundente da crise de fundamentos vivida pela sociedade moderna, cuja repercussão será decisiva sobre boa parte da filosofia contemporânea. Mas é também nele que podemos encontrar pistas para o enfrentamento dessa crise. Ao pensar a solidão como virtude moral, o presente texto se põe no encalço desses vestígios.

Vamos?

Jelson Oliveira
Coordenador do Curso de Filosofia PUCPR

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Considerações sobre o livro I da Ética a Nicômaco de Aristóteles

Profa. Rosani K. Cunha (Professora do Curso de Licenciatura em Filosofia PUCPR)

Aristóteles (384-322 a.C.) nasceu em Estagira e é considerado também um historiador e sistematizador de todo o pensamento grego anterior. Seu espírito enciclopédico o fez produzir uma obra monumental. Entre as várias áreas do conhecimento desenvolvidas por Aristóteles sob o princípio racional (metafísica, biologia, lógica, política, arte, entre outros) está a Ética, tema exposto nos seus livros intitulados Ética a Nicômaco, Ética a Eudemo e a Grande Ética.  Interessa-nos aqui a Ética a Nicômaco com o objetivo de expor os pontos decisivos a propósito da ética, ou seja, aquela que diz respeito a melhor forma de viver e agir, adquirida pelo uso correto da razão. A Ética a Nicômaco apresenta o tema em 10 livros, sendo que cada um deles está subdividido entre 9 e 14 capítulos,  nos quais discute o objeto de estudo da ética, vale dizer, as seguintes questões: O que é ser feliz? Como viver bem?
 No livro 1 da Ética a Nicômaco, Aristóteles tem como ponto de partida para essas estas interrogações, a explicação sobre a natureza da felicidade e, no decorrer da obra, nos deixa uma  análise do que entende por Eudaimonia, ou seja , a Felicidade Perfeita ou Sumo Bem, que é o verdadeiro sentido da vida, e,  só é possível no exercício da atividade contemplativa, proporcionada por uma vida em que as finalidades últimas de cada ação sejam atingidas, em resumo, uma vida virtuosa. No livro 1 da ética a Nicômaco , o filósofo apresenta sua tese na afirmativa de que “A felicidade é uma atividade da alma conforme a virtude perfeita”. (A Ética Nicomaquéia, I, 13 1102 b5), portanto, neste livro se discute a relação entre felicidade e virtude.
Para compreender esta tese é preciso refletir sobre a função do homem, visto que Aristóteles admite que para toda arte, investigação, e, sobretudo,  para toda a ação e toda a escolha existe uma finalidade última, o que ele chamou de Bem,  quando disse que “o bem é aquilo a que todas as coisas tendem” (A Ética a Nicômaco, I, 1 1094 a5), Mas qual será o bem que o homem almeja  como fim último de sua vida? A felicidade!Mas no  que acreditam consistir a felicidade ? Será o  prazer, a honra, a   riqueza? Segundo o filósofo, identificar estas conquistas com felicidade, embora tenha um certo fundamento,  é próprio do tipo mais vulgar de homem, pois o prazer pode torná-lo, por exemplo,escravo dos vícios; a honra que é a finalidade da vida política, é superficial para ser o fim último, pois como disse o filósofo, “depende mais de quem a confere do que de quem recebe”( I, 5 1095 20a), logo não é um bem próprio do homem, inclusive ele pode perdê-la. Quanto a riqueza, afirma que “é algo útil e nada mais, e ambicionado no interesse de outra coisa” ( I, 5 1096 10a), portanto, prazer, honra e riqueza não são bem último dos homens , ou seja, um bem universal  para o qual todas as outras coisas se fazem,  pois   a felicidade é buscada  sempre por si mesma e nunca com vistas a outras coisas, como diz o filósofo “ A felicidade é, portanto, algo absoluto e auto-suficiente, sendo também a finalidade da ação” ( I, 7 1097 20b). 
Aristóteles acredita que o homem feliz é aquele que vive bem e age bem, assim entende-se que a felicidade pode ser conquistada por meio de ações refletidas,  estudadas  e mediadas pelo uso da razão sobre as paixões. Uma ação nessas condições é virtuosa, logo, percebe-se a relação intrínseca entre virtude e felicidade e, ainda, que são próprias da atividade da alma humana. Portanto, para compreendermos em que consiste  a felicidade, é necessário entender a virtude  sob   a concepção de alma trazida pelo filósofo[1].Segundo Aristóteles, a alma tem uma parte racional e outra parte privada de razão  e que se divide em duas outras partes, uma de natureza vegetativa (faculdade que busca a nutrição, que comum a todas as espécies) e  outra também irracional , a parte sensitiva ou apetitiva  da alma, responsável por nossos impulsos, nossas vontades desejos, que tende a nos levar para ações viciosas, mas que pode ser persuadida pelo elemento racional e obedecer-lhe e levar o homem  a agir bem, e viver bem, pois  o efeito da sua ação lhe será  aprazível permanentemente. Aristóteles explica que esta tese que consiste em dizer que o ser humano alcança a felicidade quando consegue agir nas situações em que é impulsionado pelos sentimentos e paixões que lhe são relativos, segundo o critério do justo meio, ou seja, ação mediana, de equilíbrios   entre extremos como falta e excesso, considerados vícios   vale dizer, ações  que tendem para  um resultado negativo tanto para o sujeito da ação como para seu meio, portanto virtude seria o oposto dos vícios.
 Assim, para desenvolver e adquirir as virtudes que constituem o conteúdo da felicidade é necessário que o elemento racional da alma humana   controle o elemento irracional  característico da parte apetitiva da alma. Esse empreendimento requer sabedoria prática, aquela adquirida com vivências refletidas e aperfeiçoada com o hábito. Nesse sentido é que o filósofo traz no livro I da ética a Nicômaco,  a menção a Hesíodo:
Ótimo é aquele que de si mesmo conhece todas as coisas;
Bom, o que escuta os conselhos dos homens judiciosos.
Mas o que por si não pensa, nem acolhe a sabedoria alheia,
Esse é, em verdade, uma criatura inútil
(Hesíodo, trabalhos e Dias,293 ss, in.A Ética Nicomaquéia, 1, 1095 b 10)

           


[1] Giovanni Reale ao comentar a obra aristotélica observa que “(...) qualquer ulterior aprofundamento no conceito de ‘virtude’ depende de um aprofundamento do conceito de alma. (...) a alma se divide, segundo Aristóteles, em três partes, duas irracionais, isto é, alma vegetativa e a alma sensitiva, e uma racional, a alma intelectiva. E dado que cada uma dessas partes tem a sua atividade peculiar, cada uma tem uma peculiar virtude ou excelência. Todavia a virtude Humana só é aquela na qual entra a atividade da razão. De fato, a alma vegetativa é comum a todos os viventes. (REALE, 1994, p.412).

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O LIVRO X DA REPÚBLICA: UMA QUESTÃO MORAL

             Juliano Orlandi (professor do Curso de Filosofia PUCPR)


Tradicionalmente o Livro X da República é lembrado pela dura crítica que dirige aos poetas e à arte em geral. Aos olhos modernos, parece bastante estranho que um escritor como Platão, dotado de uma capacidade literária ímpar, defenda a expulsão da poesia de sua cidade ideal. O que nos choca é justamente o fato de que possuímos uma opinião absolutamente contrária: a arte, para nós, vale como algo que amplia e aprofunda nossa compreensão da realidade. Surpresos, então, perguntamos: por que Platão considera a arte e a poesia como coisas nocivas e dispensáveis?

O filósofo ateniense, lançando mão de sua teoria das ideias ou formas, nos responde: a poesia está a três pontos da verdade. Suas obras são imitações imperfeitas de objetos particulares que são, por sua vez, cópias igualmente imperfeitas das idéias ou formas. Existem, assim, retrospectivamente o nível inteligível, que se caracteriza por conter objetos universais e atemporais, o nível sensível, que contém objetos particulares utilizados na vida cotidiana e, finalmente, o nível artístico, que contém imagens imperfeitas dos objetos sensíveis. No exemplo platônico, temos a mesa ideal, que determina todas as particulares, as mesas sensíveis, que são utilizadas cotidianamente, e as mesas representadas pelos artistas, que não determinam as outras e não servem aos mesmos propósitos que as mesas particulares. De acordo com este argumento, as produções artísticas estão distanciadas da verdade universal das ideias ou formas e, por isso, representam coisas menores e insignificantes no pensamento platônico.

Ora, reconhecer que as obras de arte estão distantes da verdade das ideias não basta, contudo, para expulsá-las da cidade ideal. Afinal, o que na maior parte das vezes nos chama atenção nas produções artísticas é justamente seu aspecto fantasioso. Compreendemos, assim, que a “mentira” ou “engano” da arte não são simplesmente negativos, mas contém algo de positivo que pode despertar novas percepções da realidade. Ao representar cenas bíblicas, por exemplo, as pinturas medievais “fantasiam” a aparência das personagens e apresentam uma intenção de propagar a fé cristã. O fato de que as representações são “mentirosas” não faz a menor diferença para avaliar o conteúdo das obras. Por que, então, Platão é tão rigoroso com a arte e a expulsa da cidade ideal simplesmente por estar afastada da verdade?

A chave da questão se encontra no papel central que a poesia exerce na educação dos gregos antigos. Diferente das nossas produções poéticas, as obras de Homero são utilizadas na educação dos jovens e constituem o padrão moral na Grécia de Platão. Sua origem está ligada a um contexto em que ainda não havia escrita e, por isso, pertencem ao domínio da oralidade. Este fator é absolutamente decisivo para determinar o conteúdo e os limites da poesia homérica. Assim, Platão expulsa as produções poéticas não simplesmente porque elas expressam coisas distantes da verdade, mas principalmente porque a poesia que ele conhece tem a pretensão de estabelecer os critérios morais dos gregos antigos. Esses critérios, afirma o filósofo ateniense, se encontram no domínio das ideias ou formas e, por essa razão, tentar estabelecê-los por outro meio que não o filosófico recai necessariamente em erros. Platão não reconhece qualquer poesia diferente desta e, então, se obriga a expulsá-la de sua cidade ideal. Compreender sua crítica aos poetas depende, por conseguinte, de dois pontos fundamentais: sua teoria das ideias ou formas e sua perspectiva do papel da poesia na Grécia antiga.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

MERLEAU-PONTY EM “EINSTEIN E A CRISE DA RAZÃO”

Professor Rodrigo Alvarenga* comenta obra de filosofia pedida no vestibular da UFPR 

            Qual o interesse de Merleau-Ponty (1908-1961) na discussão entre Einstein (1879-1955) e Bergson (1859-1941) sobre a unidade ou multiplicidade do tempo? E o que isso tem a ver com a crise da razão? No primeiro parágrafo o autor nos esclarece sobre um primeiro momento dessa crise quando afirma que o positivismo procurou transformar a ciência numa espécie de religião por meio da qual seria possível compreender todos os domínios da existência com absoluta clareza. Será que foi isso que ocorreu? Será que a ciência nos livrou do drama existencial concernente a nossa condição de ser no mundo? Parece que não, pois cada vez mais nos embrenhamos numa ampla gama de conceitos científicos e filosóficos que por mais que tenham gerado certos avanços nas mais diversas áreas, no que se refere à explicação do mundo objetivamente não alcançaram muito sucesso. A reflexão sobre um segundo momento dessa crise da razão se dará por meio da investigação da noção de tempo, o qual Einstein considera plural desde sua teoria da relatividade e que Bergson, contrariamente, tenta afirmar como sendo único. O cientista colocou em cheque a física newtoniana que prescrevia o espaço e o tempo como sendo absolutos quando postulou que a velocidade da luz é constante no vácuo independentemente da velocidade da fonte ou do receptor. A consequência disso é que o tempo pode se retrair ou distender-se conforme o sistema de referência. Mas, Bergson argumenta que talvez essa seja uma maneira exclusivamente física de compreender o tempo e que na sua essência só existe um tempo válido para todos. Porém, o cientista não foi capaz de aceitar a ideia de que o tempo do filósofo é o mesmo que o do físico e preferiu acreditar que sua análise científica é a única verdadeira e confiável, por mais que ele soubesse que o tempo percebido está no início dos postulados científicos. Esse fato reintroduz uma crise da razão, pois, toda vez que tentarmos definir o mundo a partir de uma linguagem científica em detrimento de uma noção intuitiva vivida estaremos fadados a viver em um lugar que “além dos neuróticos, conta com bom número de ‘racionalistas’ que são um perigo para a razão viva.” A intenção do texto parece estar relacionada ao apontamento de uma espécie de superação de um primeiro momento da crise da razão, a qual se caracteriza pelas promessas não cumpridas do iluminismo e do positivismo tardio, pela física especulativa de Einstein. Porém, na medida em que o físico abre mão da experiência perceptiva do tempo, não considerando as admoestações de Bergson, uma nova crise tende a se instaurar e a ciência retorna ao ambiente de suas pretensões absolutas. De acordo com Merleau-Ponty a crise da razão só poderá ser definitivamente superada quando a expressão científica do mundo for recolocada em sua “ordem, em seu lugar no todo do mundo humano.”
(*Professor do departamento de Filosofia da PUC-PR, tem suas pesquisas voltadas para o pensamento de Merleau-Ponty, mais especificamente sobre os estudos acerca da corporeidade).

terça-feira, 21 de setembro de 2010

"Indivíduo e Cultura" é tema do VIII Congresso de Filosofia da PUCPR

DATA E LOCAL DO CONGRESSO:
9 a 12 de novembro de 2010
Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR
Site para inscrição: www.pucpr.br/extensao
E-mail: congressofilosofia@pucpr.br
Informações: Prof. Dr. Jorge Luiz Viesenteiner (jorge.viesenteiner@pucpr.br)

INSCRIÇÃO DE TRABALHOS:
Interessados em apresentar comunicações, deverão enviar resumo de 250 a 500 palavras em arquivo Word, fonte Times New Roman 12, espaço simples, configuração de página segundo as normas da ABNT, para o seguinte endereço eletrônico: congressofilosofia@pucpr.br
No cabeçalho deve constar: título do trabalho, nome do autor, titulação, instituição à qual está vinculado e endereço eletrônico.
Os trabalhos serão avaliados por um comitê científico, para eventual aceite e publicação os resultados comunicados por email.
Os certificados de apresentação de trabalhos serão emitidos para os autores dos trabalhos aceitos devidamente inscritos no evento e presente no momento da apresentação.
Para a inscrição de trabalhos será obrigatória também a inscrição no evento dos autores e co-autores dos trabalhos enviados. Após o aceite dos trabalhos, o proponente da comunicação deverá fazer necessariamente a inscrição no evento até 30 de outubro.
OBS.: todas as inscrições são feitas pelo site: www.pucpr.br/extensao

AGENDA:
Data limite de inscrição no evento: 09/11/2010
Data limite para submissão de trabalho: 15/10/2010
Data limite para inscrição no evento dos expositores de comunicações:  30/10/2010

CONFERENCISTAS CONFIRMADOS:
Profa. Dra. Chiara Piazzesi – Pisa
Prof. Dr. Giuliano Campioni – Università di Pisa (Itália)
Prof. Dr. Luca Creszensi - Università di Pisa (Itália)
Prof. Dr. Marco Brusotti – Università di Lecce e TU Berlin (Alemanha)
Prof. Dr. Paul van Tongeren – Radboud Universität Nijmegen (Holanda)
Prof. Dr. Ernani Chaves – UFPA
Prof. Dr. Henry Burnett – UNIFESP
Profa. Dra. Adriana Delbó – UFG
Prof. Dr. Oswaldo Giacoia Jr. – UNICAMP
Prof. Dr. Rogério Lopes – UFMG
Prof. Dr.  Jelson Oliveira – PUCPR
Prof. Dr.  Antonio Edmilson Paschoal – PUCPR
Prof. Dr.  Jorge Luiz Viesenteiner – PUCPR

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Professores comentam os livros de filosofia do vestibular 2011

O Curso de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná promoverá no mês de outubro o 5º Ciclo de Conferências “Atualização em Filosofia” no qual professores especialistas comentarão as obras de filosofia indicadas para o vestibular da PUCPR e da UFPR. Serão três noites, sempre das 19 às 22h15 (veja a programação abaixo).

Além de interessar aos vestibulandos, o evento é uma boa chance para que os interessados em Filosofia atualizem os seus conhecimentos, pois através do comentário das obras pode-se acessar os principais temas da história da filosofia.

O evento tem entrada gratuita e dará direito a uma declaração de 12 horas/aula. A inscrição deve ser feita enviando email para curso.filosofia@pucpr.br, por onde se pode obter maiores informações.

PROGRAMAÇÃO

1º ENCONTRO – 07/10 – Auditório Sobral Pinto
(Professor Anor Sganzerla e Profa. Rosani Cunha)
PLATÃO. A República: Livro X
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco (Livro I)
SÃO TOMÁS DE AQUINO. Suma Teológica

2º ENCONTRO – 14/10 – Auditório Maria Montessori
(Prof. Jelson Oliveira e Prof. Kleber Candiotto)
BACON – Novum Organum
DESCARTES – Discurso do Método
MAQUIAVEL – O Príncipe

3º ENCONTRO – 18/10 – Auditório Thomas Morus
(Prof. César Candiotto, Prof. Ericson Falabretti e Prof Rodrigo Alvarenga)
ROUSSEAU – Discurso sobre a origem e dos fundamentos da desigualdade entre os homens
KANT - “Resposta à Pergunta: Que é ‘Esclarecimento’?”
MERLEAU-PONTY - Einstein e a crise da razão.
FOUCAULT – Vigiar e Punir

PUCPR. ESSA É A MINHA FILOSOFIA. QUAL É A SUA?
Turnos manhã e noite. Vestibular dia 23 e 24.10.
Período noturno: chance de bolsa de 50%; Bolsa PIBIC; Bolsa PIBID.
Inscrições abertas: www.pucpr.br/vestibular
HTTP:\\filosofiadapucpr.blogspot.com
Twitter, Facebook e ourkut: curso.filosofia@pucpr.br

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

PUCPR. Essa é a minha Filosofia. Qual é a sua?

Talvez pouco se saiba da capacidade de transformação provocada pela Filosofia. Muitos até mesmo desconfiam dessa capacidade. Outros a recusam. Temem seu perigo. Esquivam-se da capacidade que ela possa ter de transformar a condição humana. Aristóteles quis que ela fosse contemplação - teoria, como se diz. Ver a procissão dos deuses ou das coisas que eles pensam. Seria apenas uma rapsódia de fragmentos tão pouco sensuais, tão cinzentos e indigestos? Seria apenas peça de museu? Mofo de livro? Chatice? Verborragia antiquada? Historiografia desnecessária? Idiossincrasias degeneradas? Coleção de briguentos personagens?

Interessa pouco. O que vale é a capacidade de fazer as perguntas - até mesmo as mais proibidas. As mais inibidoras.  Mostrar o quanto a mente humana pode ser livre. E o quanto a liberdade é necessária. O quanto ela torna o ser humano aquilo que ele é.

Venha fazer perguntas conosco. A graça da interrogação dispensa o conforto da resposta.

Na PUCPR a Filosofia tem dois turnos: manhã e noite.
Tem desconto, tem bolsa, professores competentes, alunos simpáticos e tudo o que se espera de um curso competente e sério.
Inscrições abertas para o vestibular: www.pucpr.br/vestibular.

Futebol dos filósofos (Monthy Python)



A Filosofia, não interessa o placar, sempre sai ganhando.